domingo, 21 de outubro de 2007

Conhecendo Fernanda Young



Meu primeiro contato com Fernanda Young foi ao ler sua coluna na revista Cláudia no começo deste ano. Não preciso dizer que amei o jeito despojado que ela escreve, sua personalidade forte, e como li numa entrevista da revista Claudia, ela é simplesmente delirantemente criativa. Quando eu crescer, quero ser igual ela.
Meu segundo contato foi ao saber que ela viria para Santos dar uma palestra na Fenalba, uma feira literária que acontece todo ano aqui. Corri pesquisar mais sobre ela, descobri que ela é roteirista da Globo, e tem um programa na GNT, que eu acho o máximo a propaganda. No dia da feira, eu nao consegui assistir a palestra dela, mas consegui tirar foto, ela estava autografando os livros e tomando uma "Brahma", linda com suas tatuagens e o piercing na gengiva. Ela é muito branca, como vocêspodem comprovar na foto, mas é linda de morrer, e super simpatica.
Imaginem vocês que ela é escritora de varios livros, e o ultimo que ela lançou é de poesias de amor, quero ler em breve, deve ser uma obra densa e simplesmente emocionante. Ela escreve com a alma, com os sentimentos, ela vive o que escreve...
Nas pesquisas que fiz sobre ela, vi que ela desperta amor ou ódio nas pessoas, mas creio eu que o ódio é apenas inveja, porque ela é o que ela é e ainda é famosa, reconhecida, e quem a critica nao é nada, como ela retrata na carta a pessoas vitimas de inveja. Em mim, a Fernanda despertou a admiração, eu simplesmente me tornei fã do modo que ela encara a vida, mesmo sendo desbocada, atrevida, ironica, critica, psicotica, neurotica, obssessiva e compulsiva. Me identifiquei muito com ela e com o trabalho dela, nao por eu querer ser igual a ela, mas por pensar igual, e me sabotar, tentando maquiar a verdade, maquiar o que eu penso, dar uma de certinha quando na realidade tenho vontade de mandar tudo pra puta que pariu.
Nao estou revoltada, só sinto uma inveja boa dela, que consegue ser sincera e nao ter vergonha de ser o que é. Eu ainda vou conseguir dizer o que penso e acho de tudo e todos, sem pensar no que vao pensar de mim, ainda vou conseguir ser o que realmente sou. Nao que eu seja falsa, mas falta-me coragem de usar mais minha liberdade de expressao. No fundo eu nao sou equilibrada como todos veem, nao sou tao meiga e tao certinha. Quero ter coragem de gritar quando desejar, fazer o que der na telha sem preocupar-me com os olhares tortos. Também tenho meus momentos de depressao, de neurotica, de compulsiva, de indignacao, a diferença é que deixo dentro de mim, corroendo, doendo, me matando sufocada, ao invés de colocar pra fora, como faz ela. Poucos sabem como sou na intimidade, nao sou louca, mas também tenho meus momentos de crise e devaneios, até porque "de perto ninguém é normal".
"Ser autêntico é não ter que provar nada para ninguém." Fernanda Young
PS: Na foto, minha prima Priscila, Fernanda (belissima) e eu (radiante)

Nenhum comentário: