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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ela é puro êxtase


A minha vontade é mandar-te para "puta que pariu" e sabe porquê? Porquê o teu distanciamento me irrita e me incomoda, simples assim. Quando você passa do meu lado e finge que não vê, eu quase pulo em teu pescoço, chamando-te de mal-educado. E sabe porquê? Porquê tu és um covarde que tem medo de mim, de tu mesmo e de teus sentimentos.
Tenho raiva de ti, raiva de mim por um dia ter deixado que tu entrasses em minha vida, por um dia ter conhecido-te. Lembra quando tu me perguntaste se eu não tinha medo de me apaixonar? De fato, eu não tinha e não tenho, sentimento existe pra ser sentido, oras. E por incrível que pareça eu me "apaixonei", não daquelas paixões que diz "eu te amo", mas daquelas que incomodam, ficam igual a pedra em sapato, lembrando que está ali, desconcentrando, e fazendo de idiota nas horas mais improváveis. Na verdade não amo, apenas desejo, um desejo maior que eu e você juntos, desejo de saciar um orgulho ferido.
Pra ser sincera, eu ainda sonho com o dia em que tu me envolverás bem forte com teu abraço e me dirás que tudo não passou de um sonho ruim. Ainda sonho com o dia em que seroa só eu e tu, o dia em que serias só meu e eu só tua. Queria que estivesses por perto para proteger-me quando eu precisasse, mas impossível é, uma vez que de tudo que eu mais preciso me proteger é de ti.
Ainda lembro do teu beijo, que é como uma daquelas drogas bem pesadas. A euforia durou quase um mês, nesse meio tempo beijei outra boca doce de êxtase que prolongou o efeito. Porém a realidade deu o ar da graça, trazendo o segundo estágio da droga. Eu nunca mais terei você e nem quero, porque droga que traz euforia e depois a morte, não quero, desejo apenas essas mais doces que prolongam o efeito e me mantém livre.
Sofro, choro, sonho, mas acordo e vivo meu presente sem você pra sempre.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Efeito Urano



O Efeito Urano - Fernanda Young
"Após esse dia, nunca mais a vi, até que nos reencontramos - sendo impressionante que "nunca mais" possa ser usado desse jeito, "nunca mais até que...". Mais impressionante do que isso só mesmo ver uma pessoa numa festa, achá-la patética, e tempos depois a estarmos amando, para tempos depois não estarmos mais. Essa incoerência do amor quando revisto. Penso muito nisso, mais do que necessário. Em como é "desconcertante rever um grande amor". Você olha pra ele e não sabe onde foi parar aquilo tudo que deveria estar eternamente ali. Onde vai parar o sempre quando sempre acaba? Claro "que seja eterno enquanto dure", e então não é eterno, pois a eternidade é infinita e finito é o amor, não é isso?"



Esse trecho da Fernanda Young é perfeito. Já assistiram "Irritando Fernanda Young"? Definitivamente, o nome deveria ser "Irritando Quem Assiste", odeio o programa dela com todas as minhas forças, ela pessoa me irrita profundamente, mas a criatura escreve fodasticamente bem, revoltada, reflexiva, tudo de bom. Esse trecho que eu vi numa comunidade do orkut me remeteu a certas experiências recentes. É, eu me envolvo em cada uma que nem eu acredito, mas no fim todas tem alguma coisa a me ensinar, ou as pessoas envolvidas a aprender comigo. De certo que na vida tudo é um escambo, aprendemos com uns, ensinamos outros, uns apenas curtimos, e como já dizia Charles Chaplin: "Cada pessoa que passa em nossa vida, deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. O bom da vida é isso aventuras bizarras a cada dia, sem aventura, sem coisas diferentes a vida fica tão sem cor. Minha vida tá bege, ou preta e branca ultimamente e eu já estou ficando desesperada. A intensidade de cada encontro é que dita se valeu a pena. Não digo só encontro homem - mulher, mas todos os encontros com todas as pessoas que passam pela gente, tem que se intenso, tem que marcar. Que adianta passar pela vida de alguém se daqui há dois dias ela nem lembrará que um dia você existiu. Gosto do extravagante, do improvável, do impossível e do inconsequente. Não adianta me olhar e ver uma pessoa meiga, de fato não o sou, ok, até sou um pouco, mas sou muito mais do que pareço ser. Não é porque foi intenso que tem que durar muito. Tudo dura o tempo preciso pra se tornar inesquecível e extasiante. Não é porque o caso vai durar uma noite que precisa ser morno. Odeio coisas mornas. Pois então, uma noite só, mas que seja aquela que você e a pessoa se joga de cabeça, se curtem, como se nunca mais fossem se encontrar, e no outro dia sorriem com cumplicidade como se nada tivesse acontecido, pronto, perfeito, morreu por isso? E é ai que muitas vezes temos o famoso medo de nos envolver. Mas que porra é essa de se envolver. Não é porque não quero me apaixonar, que vou me trancar num quarto escuro, ou sair ficando com mil caras que nao valem a pena. Melhor um de vez em nunca mas que valha a pena.
Quando comecei a escrever nao ia falar nada disso, acabei falando de futuro ao invés de falar do passado. Mas já tentei escrever sobre esse "acontecimento" umas vezes e nunca sai nada que preste, será porque não é mesmo? Foi insensato, louco, mas valeu a pena, e eu não sinto culpa nenhuma. Eu sabia que nunca mais iamos nos encontrar daquele jeito. Tinha esperanças, mas no fundo sabia que não. Amei, me apaixonei, me entreguei minha alma naquele momento, mas depois que subi na moto e fui embora, cada um seguiu seu rumo. Lembro até hoje quando disse pras minhas amigas "ele foi só o primeiro...", a primeira situação de desejo que vivi. As consequencias deste dia eu nao me preocupo nem um pouco, afinal quem não prestava era ele, e a traída na história não foi eu. Eu peguei a parte boa, ela que fique com o encosto de ter uma pessoa sem caráter. Eu não. Daqui há alguns anos quando ele se arrepender, será tarde demais, estarei com um gatissimo lindo da minha idade, e ele? Ele estará curtindo a "mãe" que ele nao teve. Definitivamente eu não "pegaria" meu pai. Mas tem gosto pra tudo.
E de certo que ele foi o primeiro a se interessar e deixar que eu soubesse disso, e mesmo sem ninguém saber, parece que foi um chamariz. Depois dele, alguns outros apareceram. E eu me sentindo completa por entrar nessa e sair melhor ainda, sozinha e sem nenhum mundo no coração, decidi que daqui pra frente, se nao for aventura e nao tiver intensidade, nem perderei meu precioso tempo.
"Um brinde aos nossos namorados que nos conquistaram, aos sortudos que ainda vão nos conhecer e oas trouxas que nos perderam. Um brinde a nós, mulheres maravilhosas, absolutas e portadoras da sedução, que nenhum filho da puta sabe dar valor! Que os nossos sejam nossos, que os delas sejam sempre nossos, que os nossos nunca sejam delas, e que se forem delas, que brochem!!! Que sobre, nunca nos falte,e que a gente dê conta de todos..."

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Escrevendo - Clarice Lispector

"Não me lembro mais onde foi o começo, foi por assim dizer escrito todo ao mesmo tempo. Tudo estava ali, ou devia estar, como no espaço-temporal de um piano aberto, nas teclas simultâneas do piano. Escrevi procurando com muita atenção o que se estava organizando em mim e que só depois da quinta paciente cópia é que passei a perceber. Meu receio era de que, por impaciência com a lentidão que tenho em me compreender, eu estivesse apressando antes da hora um sentido. Tinha a impressão de que, mais tempo eu me desse, e a história diria sem convulsão o que ela precisava dizer. Cada vez mais acho tudo uma questão de paciência, de amor criando paciência, de paciência criando amor."


Diante dessa crônica da Clarice, meus dedos ficam paralisados e nao conseguem escrever nem uma linha sequer. Perfeito. Penso e analiso cada palavra dela, elas refletem em mim como o sol nas águas de um rio, brilhando, e clareando toda a escuridão.

sábado, 8 de dezembro de 2007

A vida é bela


' A vida não é um esanio como no teatro. Só se vive uma vez. Você jamais terá outra oportunidade de viver este momento. Nem todos os seguintes. Então é melhor levar uma vida boa. Ver a vida cor-de-rosa. E para isso não é preciso ter experimentado todas as posições do kama Sutra, nem ter abusado de nenhuma substância. Pelo contrário. As idéias mais simples são as mais fortes. O dieal seria poder colar assas de anjo em nossas costas para voar bem alto. para longe de tudo o que não está bom. Para finalmente ficar nas nuvens. Nadar na felicidade. Durante a vida toda, a vida toda. Posso lhes emprestar minhas asas quando quiserem... mas cuidado com a queda! Porque as primeiras asas que conseguiram me fazer voar de verdade em direção a felicidade foram as que um dia brotaram na minha cabeça. Era sem dúvida tudo o que me restava para fazer: um motorista afobado tinha me quebrado todo. Eu fiquei preso à cama, incapaz de fazer qualquer movimento. Como uma borboleta presa na coleção de um entomologista. Sem me mexer. Com a mente invadida por borboletas negras. Muitos meses depois, nasceu a primeira borboleta cor-de-rosa. Depois outra. Depois mais outra. Logo eram centenas. E minha vida inteira mudou.
Cada um dos 512 itens deste livro começa com uma meia-asa dessas borboletas cor-de-rosa. Cabe a você reconstituir suas próprias borboletas. A seu modo. E deixar o feitiço agir. Deixá-las se colorirem de rosa e se multiplicarem em sua cabeça: dar asas a seu espírito, dar asas as suas borboletas. E será sua vez de sentir as asas brotarem. Não será mais preciso colá-las, você vai decolar por si só, sem esforço. Como num passe de mágicas.'
A vida é bela - Dominique Glocheux
Escrevi a introdução deste livreto, porque minha mente está povoada tanto por borboletas pretas, como cor-de-rosa, amarelas, vermelhas, verdes, azuis. E elas brigam entre si o tempo todo, tentando se organizar ou tentando me confundir mais ainda. As negras diminuem a cada dia. Temos que admitir, as coloridas são mais bonitas, e mais criativas, e são do bem, da alegria, do amor, da paz, da felicidade. Já as negras, não digo que elas são ruins, porque ao modo delas, elas me ensinam certas coisas, de um jeito diferente, rude, mas não creio que tenham intenções más. Elas existem desde que Pandora abriu a caixa, desde que Eva comeu a maçã, só penso que não sejam realmente os 'males do mundo'. As coisas ruins existem, nos fazem sofrer, mas aprendemos no sofirmento. Se estivesse sempre tudo perfeito, jamais cresceríamos, e não iria ter graça alguma se fossemos enternas crianças mimadas. Os sentimentos ruins ou as borboletas pretas trazem equilibrio, ninguém ama todo mundo, é impossível. Na modernidade dos dias de hoje, as borboletas pretas são representadas também como depressão, baixa auto-estima etc. Mas numa reflexão, percebo que é possível que essas coisas sejam substituídas pelas borboletas cor-de-arco-íris! Se Pandora não tivesse aberto a caixa, não teríamos a esperança, que hoje me move na espera de um futuro bom, de ser feliz. ' Ser feliz não é questão de sorte, é uma opção.'

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Nada mais

Posso dormir, e acordar daqui há algum tempo?
No dia em que eu olhar para você e já nao sentir meu coração disparar.
No dia em que você nao significar mais que um amigo, porque o tempo já vai ter se encarregado de mudar nossos destinos.
No dia em que eu olhar para você e conseguir não pensar na possibilidade de sermos "nós".
No dia em que o telefone tocar e eu não torcer para que seja você.
No dia em que eu não mais esperar por você.
Nesse dia, eu vou conseguir ter você como o melhor amigo que alguém já pôde ter, já que foi com essa missão que você entrou na minha vida, de trazer alegria, e colocar cor nos meus dias.
Nesse dia, eu vou pensar em fim de semana e você não mais estará em meus planos.
Cinema, barzinho, praia e show, não mais incluírão você comigo.
Quando eu acordar, eu não vou mais olhar para o lado, apenas te procurando.
Não vou mais pensar apenas em você quando eu olhar para o céu e ver aquela imensidão de estrelas brilhando.
E quando eu ver você dando atenção para outra, não mais vou ficar com uma pontinha de inveja, já que hoje me aterroriza imaginar você com outra pessoa, que talvez não te queira tão bem quanto eu.
Porque eu tenho mania de ser tão pessimista?
Apesar de que, instável do jeito que sou, você bem sabe e me conhece, que na verdade nao quero que estas coisas aconteçam, apenas queria para que a solidão fosse amenizada. No fundo, no fundo, eu trocaria todas esses mecanismos para proteger meu coração, pelo seu amor e sua atenção. E nada mais.

domingo, 2 de dezembro de 2007



Tá, eu sei que eu já postei hoje, mas fiquei com peso na consciência, porque fazia tempo que eu nao postava, e isso aqui é um blog de minha autoria, e eu fico postando Paula Toller e Flobela Espanca. Sou fã das duas. Na verdade nem sei se foi a Paula Toller que compôs essa música. Falando bem a verdade não é peso na consciência nada, não tenho culpa que elas já produziram algo escrito do que eu estou sentindo no momento, em relação a música, Florbela é muito apaixonada pro meu gosto. O fato real é que escrever é a minha vida, escrevo quando estou feliz, quando estou triste escrevo melhor ainda, mas sabe quando tem mil palavras pulsando dentro do seu peito? Loucas pra sairem embaralhadas e se organizarem nos meus dedos? Pois então, mas aí você lembra que faz faculdade de Letras, e que lá eles te dão mil e uma técnicas de escrita, de conto, de crônica, e de argumentação. Pirei na argumentação, e regidi uma porcaria de um texto. Não sei ficar ligada a técnicas disso ou daquilo, preciso aprender a conciliar técnica e inspiração. Eu achava que escrever bem vinha de técnica, treino, leitura. Mas nunca pensei que eu fosse pirar o cabeção e travar na hora de usá-las. Portanto técnicas a parte, deixemos elas para as aulas da Anna Rita, e aqui vou esquecer que elas existem, afinal, acho que esse blog ainda me pertence e eu posso falar do que eu bem entender nele aqui. E se nao puder, falo do mesmo jeito.

Eu mudei há uns quatro meses de cidade, vou explicar: Sou do interior de São Paulo, nasci e morei até meus 14 anos e meio em Presidente Prudente. Então, meus pais com seus respectivos espiritos aventureiros resolveram mudar para o Mato Grosso, mas isso é capitulo pra outro post. Trocando em miúdos, estou morando em Santos, no litoral de São Paulo agora. Mas quando eu resolvi mudar, tinha esquecido que mudança tem risco, causa dor, sofrimento, choro e a famosa fase de adaptação. Tenho vontade de chorar e gritar "eu quero a minha manhêêêêê...". A cidade é linda, uma energia super do bem, praia a três quadras de casa, perto da capital, mas nas últimas semanas eu andei pensando em arrumar as malinhas e voltar para o Mato Grosso. Dó pagar o preço de se adaptar, de passar essa fase sem os amigos, sem ter um ombro pra te ouvir, um abraço quando precisar. Dói, é triste. Covarde que sou, primeira coisa é pensar em voltar. Mas sabe de uma coisa, dessa vez eu vou optar ser feliz, não importa se será aqui, ou lá. Alias acho que vou estabelecer residencia aqui e parar com essa vida de nômade. Nao importa o lugar, eu preciso estar bem comigo mesma. Eu preciso decidir ser feliz, e nao uma maniaca depressiva, que nao tem auto-estima e fica achando q tem sindrome do pânico, até sintomas fisicos eu já estava inventando.

Reclamar que não tenho amigos porque sou "muito fechada" é a maior bobagem que pude inventar nos ultimos tempos. Já que eu nao estou contente com a situação, sei o motivo, o que preciso fazer é olhar no espelho, me encarar de frente e mudar a situação. Como disse, dessa vez eu DECIDI ser feliz. Comecei a me achegar mais as pessoas, e como diz 'The secret', quando você quer muito alguma coisa o universo conspira a seu favor. Ao primeiro sinalzinho de uma brecha na minha janela, eu tímida, tentado abrir, pude conhecer pessoas legais e normais, que há tanto eu esperava conhecer. Na faculdade que eu achei ter muitos babacas, me surpreendi com pessoas queridas, com histórias de vida que me dão socos na cara, tapas seria pouco, e eu reclamando da vida, jamais farei isso novamente. Na internet que eu julgava só ter homens retardados querendo sexo, pude encontrar uma pessoa 'diferente', que se tornou um amigão, me chama até pra tomar cerveja, e eu que quase nao bebo, aceitei, e foi uma das noites mais divertidas dos ultimos tempos, conheci os amigos dele, e ele já conhecia a Cris, minha amiga-ex-cunhada que me acompanha por ai, e eu não acredito até agora que fiquei exatamente UMA hora argumentando o meu sentido e ponto de vista de 'diferente', foi demais, eu estava sentindo falta de pessoas pra conversar bobagens inteligentes. E outro mais querido ainda, que me 'ouve', me chama de docinho de leite e gente, daremos um troféu a ele, há uns dois meses que ele aguenta minhas crises depressivas, choros e tristezas, mas agora por mais que os problemas continuem, porque eles sempre estarão por perto pra nos atormentar, eu vou tentar manter o sorriso estampado no rosto, pensar rosa, e contar coisas boas. Até que nao foi ão dificil, agora com a janela aberta, posso abrir a porta, e devagar tudo está voltando a ter cor, e música, e letras. Não quero mais ter medo das pessoas, nem de mim, nem ficar presa em mim mesma. Porque agora eu sei da realidade que eu posso me libertar de tudo o que me faz mal e isso não é vergonha nenhuma. Vergonha, essa eu joguei fora, só tenho aquela que mantem a compostura, mas aquela que me fazia mau e que me impedia de viver, essa foi pro saco. Agora serei feliz pra sempre, e adoraria que as pessoas ao meu redor viessem comigo nessa aventura linda que é a vida.

Lágrimas e chuva

"Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei porque
A noite é muito longa
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer
Será que ALGUMA COISA nisso tudo faz SENTIDO?
A VIDA é sempre um RISCO
Eu tenho MEDO do perigo
Lágrimas e chuva molham o vidro da janela
Mas ninguém ME vê
O mundo é muito injusto
Eu dou plantão dos meus problemas
Que eu quero esquecer
Será que existe ALGUÉM
Ou ALGUM MOTIVO importante
Que justifique a vida
Ou pelo menos esse instante
Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o FIM da história
De mil e uma noites de suspense no meu quarto"
Lágrimas e chuva - Kid Abelha

PS: nada a declarar, de férias, lendo muito e com crise criativa. É muita técnica na minha mente, preciso de tempo pra assimilar. Volto em breve.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Poema - desconhecido

"Talvez estejamos pensando nas mesmas coisas agora
ou apenas estamos fazendo coisas simples mas que
nos dão induvidável prazer
Se isso acontece é porque estamos felizes,
contentes e sorridentes e isso é viver intensamente
Viver querendo aproveitar cada segundo e
esvaziar a mente ao dar-se conta de si
descobrir que sua imaginação é
povoada por alguém que surgiu
especialmente e que de tamanha sutileza
fez-se em tão pouco tempo adorável e
inesquecível nessa vida..."
Eu não sei o autor deste poema, o que sei é que ele está copiado a mão num caderno antigo. Copiei porque foi uma pessoa especial que me enviou por e-mail, quando ainda se enviavam e-mails, e nao apenas spams. Era um cara que eu conhecia da net, na época eu tinha 15 anos e morava no Mato Grosso, ele devia ter uns 22 e morava em Campinas, as conversas eram por icq, telefone, sms...Mas como ele era "muito" mais velho, e minha mãe me transbordou a paciência, cortei relações com ele. Conheci-o através de uma amiga virtual, a Carol, éramos amigas de verdade, sintonia que só vendo. Depois com a ascensao do msn acabou-se o icq e acabou-se essas amizades, nós seguimos nossos rumos. Mas hoje, ao avistar no orkut uma comunidade sobre icq lembrei de cara dessas duas pessoas que passaram pela minha vida, deixaram marcas, mas foram embora. Nao lembro de seus rostos, pois tinha visto apenas uma foto de cada um, ela era linda, morena, e na foto estava de vestido azul. Ele também era lindo, mas nao lembro nada sobre a fisionomia dele. O que sei é que ele se chamava Rodrigo, e na época fazia engenharia na Puc-Campinas, e ela era de Itu, mas se nao me engano estava fazendo faculdade em Campinas também, mas nao sei e-mail, nem sobrenome, como encontrá-los? Boa pergunta, passei horas no orkut e no google testando as mais variadas combinações e nada, tive a idéia de entrar no icq e pegar o endereco de e-mail, sei lá, mas eu fiz o favor de decorar o numero 124216662, mas nao lembro a senha! Também testei as mais variadas combinações possiveis com meu nome, e nome da familia toda, data de aniversario, tudo, e a senha nao bate, incrivel.
Esse meu "casinho virtual" com o Rodrigo foi lindo, no icq o meu nome aparecia trocado Regina Yara, ao inves de Yara Regina, e ele me chamava de "Rê" o tempo todo, até eu conseguir explicar que Regina era meu segundo nome, o apelido já tinha pegado. Na minha imaginação eu fazia altos planos de ir morar em Campinas, ou quem sabe apenas passear, mas ver ele, ver a Carol. E eu nao lembro quando parei de me comunicar com ele, e nem com ela. Saudades mil. Mas como encontra-los? Nao sei, quem sabe a vida coloca-nos um no caminho do outro novamente. A Carol era minha "maninha", devido a tamanha afinidade. Me sinto presa e inutil. Quanto ao poema, desde a primeira vez que copiei ele a mao no caderno eu sabia que um dia eu leria e lembraria dele, pois realmente ele tornou-se inesquecivel, e é verdade, anos mais tarde estou aqui, lendo, e pensando que talvez nesse mesmo momento ele esteja lembrando de mim, como no poema.
Queria poder dizer essas coisas a ele. Sei que foi um encontro de alma. Mas um dia nos cruzaremos com certeza. Nao sei mais nada sobre eles, nem sobrenome, nem idade, nem nada, mas são pessoas que com certeza, ficarão para sempre.

domingo, 21 de outubro de 2007

Conhecendo Fernanda Young



Meu primeiro contato com Fernanda Young foi ao ler sua coluna na revista Cláudia no começo deste ano. Não preciso dizer que amei o jeito despojado que ela escreve, sua personalidade forte, e como li numa entrevista da revista Claudia, ela é simplesmente delirantemente criativa. Quando eu crescer, quero ser igual ela.
Meu segundo contato foi ao saber que ela viria para Santos dar uma palestra na Fenalba, uma feira literária que acontece todo ano aqui. Corri pesquisar mais sobre ela, descobri que ela é roteirista da Globo, e tem um programa na GNT, que eu acho o máximo a propaganda. No dia da feira, eu nao consegui assistir a palestra dela, mas consegui tirar foto, ela estava autografando os livros e tomando uma "Brahma", linda com suas tatuagens e o piercing na gengiva. Ela é muito branca, como vocêspodem comprovar na foto, mas é linda de morrer, e super simpatica.
Imaginem vocês que ela é escritora de varios livros, e o ultimo que ela lançou é de poesias de amor, quero ler em breve, deve ser uma obra densa e simplesmente emocionante. Ela escreve com a alma, com os sentimentos, ela vive o que escreve...
Nas pesquisas que fiz sobre ela, vi que ela desperta amor ou ódio nas pessoas, mas creio eu que o ódio é apenas inveja, porque ela é o que ela é e ainda é famosa, reconhecida, e quem a critica nao é nada, como ela retrata na carta a pessoas vitimas de inveja. Em mim, a Fernanda despertou a admiração, eu simplesmente me tornei fã do modo que ela encara a vida, mesmo sendo desbocada, atrevida, ironica, critica, psicotica, neurotica, obssessiva e compulsiva. Me identifiquei muito com ela e com o trabalho dela, nao por eu querer ser igual a ela, mas por pensar igual, e me sabotar, tentando maquiar a verdade, maquiar o que eu penso, dar uma de certinha quando na realidade tenho vontade de mandar tudo pra puta que pariu.
Nao estou revoltada, só sinto uma inveja boa dela, que consegue ser sincera e nao ter vergonha de ser o que é. Eu ainda vou conseguir dizer o que penso e acho de tudo e todos, sem pensar no que vao pensar de mim, ainda vou conseguir ser o que realmente sou. Nao que eu seja falsa, mas falta-me coragem de usar mais minha liberdade de expressao. No fundo eu nao sou equilibrada como todos veem, nao sou tao meiga e tao certinha. Quero ter coragem de gritar quando desejar, fazer o que der na telha sem preocupar-me com os olhares tortos. Também tenho meus momentos de depressao, de neurotica, de compulsiva, de indignacao, a diferença é que deixo dentro de mim, corroendo, doendo, me matando sufocada, ao invés de colocar pra fora, como faz ela. Poucos sabem como sou na intimidade, nao sou louca, mas também tenho meus momentos de crise e devaneios, até porque "de perto ninguém é normal".
"Ser autêntico é não ter que provar nada para ninguém." Fernanda Young
PS: Na foto, minha prima Priscila, Fernanda (belissima) e eu (radiante)

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

"Eu não consigo mais me concentrar, eu vou tentar alguma coisa para melhorar..." Leve Desespero - Capital inicial

Quando você faz algo e que arrepende-se, ou quando enjoa de alguma situação, ou de alguém, não é possível simplesmente virar a página do livro e continuar a leitura normalmente. Não é simples o bastante que trocar a cor do cabelo, mudar de e-mail, de "msn", criar um novo perfil no "orkut", mudar de casa, de cidade, de turma,vá mudar o que passou. Você nao é mais a mesma, algo mudou dentro de ti, para melhor ou pior, nao importa, o que importa é que não dá para voltar atrás e consertar o passado, o máximo que dá para fazer é perdoar-se pelos erros cometidos.

Talvez você não seja boa o bastante para querer que aconteçam coisas boas contigo, ou talvez você tenha magoado muito alguém, e como tudo que vai, volta, está pagando um certo preço. Nao que seja um preço alto, mas somente pelo fato de você ser fria, e nao se entregar em uma relação. Mas eu me compadeço de ti, se entregar como, se você só tem escolhido pessoas sem caráter, e que estão brincando com seus sentimentos? Talvez seja este o seu pensamento, mas nao enxerga que quem está brincando com a vida é você, que começou a brincar primeiro. Não é porque as coisas nao saíram como planejou que nao estejam em harmonia com o universo. A vida é um eterno perde e ganha, mas nao se desespere.


Está bem, entendo que você só queria ser feliz como qualquer pessoa da sua idade, conhecer pessoas legais e de caráter principalmente, viver uma grande paixao, um romance de arrancar suspiros, mas você precisa desencanar e olhar para as oportunidades que aparecem, tirar o fone de ouvido, e levantar os olhos dos livros para que você perceba a vida, e seja percebida por ela. "Quando você quer realmente alguma coisa, o universo conspira a seu favor, mas quem nao sabe para aonde vai, o vento sopra para qualquer lugar." Acorda. É isto que está faltando em ti. Olhar ao redor e ler nas entrelinhas. Quem sou eu para te falar essas coisas sem me preocupar se você vai gostar ou não? Saberás em breve, e saberás também que tenho todo o direito em te dizer estas acusações.


Por mais que nao goste, é o que precisa fazer. Vamos, acorda, está ficando tarde. Nao quero precisar gritar, o sol já está no alto, temos muito tempo, mas é preciso aproveitar cada segundo. Tenho medo de que seja tarde. Nao posso deixar que vc passe pela vida simplesmente, sem vivê-la intensamente. Nao posso.


O que? Acha que nao é capaz de fazer certas coisas e atingir certos objetivos. Pois fique sabendo que você é capacitadíssima, nao é atoa que estudou a vida inteira essa lingua estrangeira, e agora vem dizer-me que nao sabe falar? Só se o gato tiver comido sua língua. Ah, vai passar pela faculdade despercebida, feito o homem invisível? Impossível, o destino te chamou para você ser destaque em tudo o que faz, ser melhor naquilo que se dispõe, e eu sei que você sabe e muito dentro da sua área. Eu entendo que há um leque de opções e coisas que você necessita saber, mas garanto-te que nas horas certas, você estará com a carga de conhecimento exata para a tarefa a ser desenvolvida. Nao se preocupe com o mestrado, detenha-se a graduação, e faça-a bem feita, depois as coisas acontecerão naturalmente. Nao se desespere, se nao tiver lido todos os livros que precisa, se nao tiver feito todos os trabalhos pendentes, se tiver que fazer mais um semestre, lembre-se que tem todo o tempo do mundo em suas mãos.

Calma, eu nao esqueci de falar em liberdade, sei mais do que ninguém o quanto quer ser livre, mais que borboletas num casulo. Você é livre, de tudo e todos, mas nao de você mesma, e é esta a liberdade que você precisa aprender a administrar. A liberdade de si mesma, a liberdade de tempo, o livre-arbitrio. Nao se cobre demais, nao se julgue demais, liberte-se da angustia, despoje-se das coisas ruins e principalmente liberte-se de si mesma. Lembre-se que a única pessoa que pode te prender é você mesma, assim como é a unica que pode decretar o seu fracasso ou o seu sucesso.

Querida, entregue-se a vida, e ela se entregará a você, viva o hoje deixe que o amanhã baste-se por ele, o futuro é o amanhã do presente, portanto viva o presente, gaste mais tempo realizando do que planejando, se não, viverá a vida toda planejando sem sobrar tempo para realizar, e aí sim que nao dará mais tempo, de nada. Depois nao diga que eu nao avisei. E tenho dito.




Saudações do seu "Eu" interior que você teima em nao ouvir, em nao compreender e que vive numa luta eterna para que haja o equilibrio.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sobre a Yara

Adulta e madura, pensando pelo lado de ter responsabilidade, tomar decisões sérias e ser uma parte do esteio da família. Sou sempre a mais “certinha” da turma, e melhor amiga e conselheira. Desde pequena pensei no futuro e nas conseqüências de minhas escolhas, tanto é que com 17 anos e recém-formada no ensino médio, passei em terceiro lugar no vestibular de Letras na estadual do Mato Grosso. Que orgulho! Mas porque Letras, se meu verdadeiro sonho é Jornalismo? Vou explicar: pelo fato de eu ser realista e confiante no futuro. Como na cidade que eu morava jornalismo só tinha particular e não era reconhecido pelo MEC ainda e eu havia passado na estadual, não poderia perder a chance, afinal de contas estaria formada com 21/22 anos, quer coisa melhor? E foi como acertar na loteria, sem teste vocacional, acertei o curso dos meus sonhos. Sim, apaixonei-me mais do que já era, pelo mundo da literatura e da educação. Ainda não desisti de jornalismo, mas descobri que as duas carreiras são tão próximas que possuem varias linhas teóricas que as unem, só preciso descobrir quais são. Hoje em dia não tem como falar de mim se não citar essas duas paixões: linguagem e informação (escrever, ler, estudar, produzir, ensinar), que fazem parte do meu “eu”. Essas duas paixões já decidiram o meu destino: terminar a faculdade, fazer mestrado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada, fazer mestrado ou faculdade de jornalismo e unir as duas carreiras, não abro mão do jornalismo e nem da literatura e lecionar.
Precoce em algumas coisas, como no caso da faculdade, e nem tão precoce e madura como no campo dos relacionamentos. Sou um desastre no amor. Não sei paquerar, nem conquistar e nem namorar. Como é estar no papel da namorada? Não sei absolutamente nada da “etiqueta” do amor. Isso nunca me incomodou porque as coisas tem que acontecer naturalmente, mas hoje em dia com 19 anos completos, ser a única solteira da família, junto com minha prima de 10 anos, começou a ser desastroso e estranho; eu não ligava, mas as pessoas questionam e isso leva-me a pensar no quanto eu não importo-me em estar sozinha, deixando a vida passar pela janela. Meu primeiro beijo foi com quase 16 anos, e depois pro segundo foram mais 10 meses, então pra mim é comum ficar muito tempo sem alguém.. os últimos tiveram diferença de dois anos. Imaginem, dois anos solteiríssima, sem nem se preocupar? Mas é este momento que a carência bate na porta, “but no problems”, não estou desesperada e nem encalhada, por isso continuo na janela à espera do meu príncipe encantado chegar de cavalo branco à minha porta. O que seria impossível devido ao fato de eu morar em prédio, e no segundo andar ainda. Mas até que o príncipe não precisa ser tão encantado assim.
Sou sincera e fiel acima de tudo, mas muito flexível também. Não sei ser falsa e nem mentir, prefiro deixar as fantasias na arte, fora da vida real, mas flexível porque as vezes é preciso calar a usar a sinceridade no que não fui chamada ou que não seja imprecindivel.
Inocente, até demais, não vejo malicia em nada, isso explica a facilidade em ser enganada, mas não é jogado fora, tudo é aprendizado. Tímida no começo, mas depois que pego amizade e intimidade, falo mais que a boca. Na faculdade nova, tem um cara que me chamou de “quetona” no orkut, fiquei pensando e parei para analisar, e eu não abro a boca na sala de aula, e acho-me no direito de reclamar que quase não fiz amigos aqui ainda.
Quero ser "livre pra poder buscar o meu lugar ao sol", quero curtir cada momento nesta cidade nova. Eu escolhi estar aqui, largar a comodidade de uma cidade que eu já morava há quase cinco anos, deixar amigos queridos, deixar meus pais(minha mãe voltou), não está sendo fácil, admito, mas estou lutando por mim, pelo meu futuro, pelo futuro da minha familia, meu irmão e meus avós precisam de mim aqui. Quero fazer amigos, curtir a vida com responsabilidade, e simplesmente viver.
Quero ir, quero ficar, quero ser e estar. Sou madura e inocente, tímida e extrovertida, responsável e inconsequente, chata e legal, certa e errada, a favor contra, enfim, esta sou eu, um eterno paradoxo.

sábado, 28 de julho de 2007

Alta Intimidade - Samantha Abreu


Passeando pelas comunidades de blogueiros achei um link perfeitamente interessante, o blog de Samantha Abreu, de Londrina/PR, http://samanthaabreu.blogspot.com/.
Li o blog dela de fio a pavio, e a cada post apaixonava-me mais. Vou publicar aqui um poema dela colocando os devidos creditos! ;o)

"A chuva veio tão de repente que me pegou de havaianas nos pés.
Praguejei, chiliquei.
Quando saí na chuva tão refrescante, me senti aliviada e me deu uma vontade enorme de sair chutando as poças. Corri feito criança. Água pra todo quanto foi lado.
Cheguei ensopada e de alma lavada!"

Samantha Abreu

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Seriado Estrangeiro X Nacional


Eu ia começar este blog, publicando um trabalho que eu fiz neste semestre na faculdade em Teoria da Linguagem Literaria, numa análise do conto "Amor" da Clarice Lispector, autora a qual eu apaixonei-me ao estudá-la. Porém com a mudança de cidade, os arquivos ficaram no computador que está preso com o resto da mudança. Então vou escrever sobre os seriados dos canais fechados.
Eu estava assistindo o seriado The O.C. na Warner hoje a tarde e reparei na diferença que tem os seriados americanos que prendem a minha atenção, ao contrário das telenovelas e seriados brasileiros. Hoje eu percebi a carga emocional que os seriados estrangeiros possuem, todas as cenas, todos os personagens possuem essa carga, prendendo-nos em frente ao televisor. Por isso tem tantas temporadas de um mesmo seriado, porque é bom de verdade. Já os seriados brasileiros tentam fazer um humor que nao tem graça e as telenovelas deixam tudo para o ultimo capitulo, o que faz com que a atração só tenha graça no ultimo dia. Achei muito interessante, todas as cenas com caráter decisivo, e a carga emocional fora de série. É isso que diferencia. Perfeito. Sem querer ir contra a patria, porque eu sou brasileira e amo meu país, mas nesse quesito, eu prefiro os states. Essa é uma opnião unica e exclusivamente minha.
No caso desta imagem que eu coloquei para ilustrar este post, é do seriado Gilmore Girls (já passou no SBT, como Tal Mae Tal Filha), é a historia de mae e filha que sao tambem melhores amigas, e elas tem conflitos com a familia, com amigos, com namorados, tudo muito bom.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Mudança de cidade




Devido a mudança de cidade eu nao tive tempo de postar os trabalhos realizados durante o primeiro semestre deste ano, e o meu computador nao chegou ainda pra eu pegar os arquivos. Beijos.


Estou em Santos-SP.. praia, sol, coisa boa, da até gosto de criar.


terça-feira, 19 de junho de 2007

Começo



Um brinde!!! Vamos ver se vai durar...
Bom, eu sou Yara, academia do 3ºsemestre de Letras por ai, apaixonada pelo curso. (Tá, eu sei que a maioria acha loucura, mas eu gosto, fazer o que..rs), principalmente literatura, teoria da literatura(semiotica, teoria da narrativa) e análise do discurso. Decidi criar este blog, por detectar na internet que essa area de blog é pouco explorada. As vezes faço pesquisa e nao encontro muita coisa sobre alguns autores ou analises de texto. E como eu tenho varios trabalhos feitos com contos, e obras completas, resolvi dividir com voces, irei publicar aqui os trabalhos desenvolvidos na faculdade, e comentarios sobre obras, e disciplinas que eu achar interessante, juntamente com algumas composicoes proprias. Espero que gostem. Beijos, e até mais.